domingo, 26 de julho de 2015

Livros para julgar pela capa

Oi gente, tudo bem?


Outro dia fiquei paquerando minha estante (acontece com mais frequência do que eu gostaria de admitir) e me veio a ideia desse post: falar de livros bonitos e que também são boas leituras. Nem sempre tem problema julgá-los pela capa. Escolhi cinco livros e dei preferência aos que não tem resenha aqui ou no meu blog antigo. Então vamos à eles? Lembrando que assim como no último post de lista de livros esse não segue nenhuma ordem específica.

Amy & Matthew (Cammie McGovern):



Acho essa capa simples e muito linda, a lombada dela também é uma graça. Mas vamos ao que interessa, a história. Amy é uma menina deficiente, muito inteligente e com muitas dificuldades, por exemplo, para falar ela usa um computador, estilo Stephen Hawking. Já o Matthew é um garoto que também tem seus problemas e sofre de TOC. Amy, cansada de ser a garota que ninguém fala com ela pois sempre tem um adulto enfermeiro do seu lado decide convencer a sua mãe de que seus enfermeiros sejam colegas da escola. Tudo para ficar mais próxima de Matthew. Então a cada dia da semana, um aluno diferente tomará conta dela, incluindo o Matthew. Não vou entrar em muitos detalhes além disso, mas preciso dizer que a história me conquistou e eu adorei a maneira como, tanto a doença da Amy, quanto o TOC foram tratados ao longo do livro. É uma daquelas rápidas leituras bem gostosinhas de férias (tudo bem que nenhum desses livros eu li recentemente, mas coloquei eles aqui por estarmos no mês de férias).

O Segredo de Emma Corrigan (Sophie Kinsella):



Esse foi o primeiro dessa lista a ter sido lido, então me desculpem se minha memória não estiver tão fresca. Emma Corrigan é uma tremenda tagarela. Segredos não duram muito tempo com ela. Só que dessa vez ela contou tudo para um desconhecido durante uma viagem de avião. Parecia que o avião ia cair e ela tinha muitos segredos e problemas e precisava colocar pra fora. E isso aconteceu logo com um estranho ao seu lado. No entanto, o avião não caiu e agora ela estava viva e uma pessoa qualquer sabia todos seus problemas. Tudo bem, eles nunca mais se veriam. Certo? Errado. Ao chegar no trabalho, Emma descobre que aquele desconhecido era seu novo chefe. O enredo é leve e bem divertido, é Sophie Kinsella, quem já leu algo dela sabe como é (eu não gostei muito de Drinques para Três, mas todos os outros dela que eu li, eu adorei). Admito que eu adoro essa capa por ter um globo de neve com relevo. Amo globos de neve. Também gosto do fato da capa ser simples e em tons menininha.

Garota Online (Zoe Sugg):


Eu (como muitas pessoas nessa imensa internet) amo a Zoella. Quem assiste seus vlogs já sabe que a continuação de Garota Online sairá no final do ano. Então agora é a hora de ler. O livro conta a história de Penny, uma garota que decide começar a escrever um blog, bem daqueles diários, sabe? Onde ela não usa os nomes de verdade. Ela simplesmente é a Garota Online. Uma menina comum atrapalhada e com problemas na escola, convenhamos, igual a todas nós. De repente, ela se vê indo para Nova York na época do Natal devido a um casamento que sua mãe organizará. E lá ela conhece Noah, um garoto fofo por quem ela acaba se apaixonando. Romance gostosinho para ler no fim de semana e ficar esperando pelo segundo livro comigo, hahaha.

Ligações (Rainbow Rowell):



Segunda lista que eu faço e ta a Rainbow Rowell por aqui. Primeiro com Fangirl e depois com Ligações. Ela é o tipo de autora que eu gosto daqueles que escreve livros que funcionam sem continuação (essa vai pra você Meg Cabot, eu te amo, mas por que me deixar pobre com tanto Diário da Princesa?). Eu comecei a ler esse livro sem esperar muito, já que no Skoob ele estava como 3.8 quando eu comprei, mas me surpreendi. E tem coisa melhor que essa? O livro conta a história de Georgie McCool que conseguiu realizar seu sonho de escrever a série de televisão que sempre quis com seu melhor amigo, no entanto essa proposta vem logo antes do Natal, em que ela viajaria com o marido para a casa da família dele. Enquanto fica em Los Angeles para trabalhar ela começa a perceber o risco pelo qual o casamento ta passando e todos os problemas que ela e Neal tem. Será que casarem foi o melhor para ele? De repente ela consegue conversar com o Neal do passado, aquele com o qual ela namorava e que em breve a pediria em casamento. Será que ela deve terminar tudo entre eles naquela época? O livro me prendeu do começo até a última página e essa capa me ganhou. Na foto não apareceu direito, mas ela tem um tom de cinza bem suave que se mistura com rosa na lombada e deixa tudo muito lindo. Adoro livros que tem a capa bem cuidada e sutil.

Existem Tesouros em Todo Lugar (Bill Watterson):



Não podia falar de capas bonitas sem falar de Calvin e Haroldo. Eu amo as tirinhas e já tenho uns 3 livros deles (obrigada, prima linda por sempre me dar livros lindos!). Esse livro foi escolhido com a ajuda do meu namorado, por que eu fiquei em dúvida entre esse e O Mundo é Mágico, esse é tão colorido com tons de outono que acabou vindo parar aqui. Não dá pra explicar muito, acho que todos tem uma ideia, né? Calvin é um garoto bagunceiro, inteligente, que não gosta de todas as coisas que garotos não gostam. E Haroldo é seu tigre de pelúcia que só o Calvin vê como um tigre falante e também muito esperto. A imaginação de Calvin não tem limite e eu sempre dou pelo menos um sorriso ao ler as tirinhas. Tem umas que já me fizeram chorar de rir. Outras parecem definir a minha vida. É o tipo de coisa que me deixa bem quando aparece no feed do meu Facebook e escrevendo esse post eu comecei a colocar algumas imagens lá no meu Pinterest (já tá seguindo? To sempre por lá).

E ai, já leram algum desses livros? Ficaram com vontade de ler algum? Deixem nos comentários. Acho que to gostando de escrever mais esse estilo de post de livros em lista do que resenhas. O que vocês acham? Na minha opinião, fica mais leve e parece fluir melhor. Espero que tenham gostado.

x.o.x.o

P.S.: Todas as fotos desse post foram clicadas pelo meu namorado. Para verem mais foto é só irem lá no Facebook dele.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Medos e receios do Intercâmbio

Oi, tudo bem?

Esse post já ta em produção tem um tempo, queria manter postando na sexta sobre intercâmbio, mas essa semana vai ser diferente, ta? Espero que gostem.

A ideia desse post veio durante uma conversa com meu namorado (Obrigada, amor!) e muitas vezes quando eu converso sobre intercâmbio com as pessoas elas dizem que eu sou muito corajosa e que elas não seriam capazes de fazer o mesmo que eu. E para mim isso é algo estranho a se pensar, pois fazer um intercâmbio sempre foi um sonho então não necessitou de tanta coragem assim. Foi mais vontade de realizar, de me transformar, reformular a minha vida.
Esse post não é muito um guia, é mais uma conversa e quem sabe o empurrãozinho necessário?

Muitas pessoas tem a mania (sim, mania) de colocar barreiras e obstáculos para tudo, principalmente para realizar sonhos. Mas pensa comigo, do que adianta se impedir, se privar, o que você vai ganhar? Provavelmente, um grande arrependimento. E hoje eu venho aqui para contornar todos esses obstáculos que você ta impondo no caminho do seu sonho! Se você realmente quer fazer algo, corra atrás, não deixe o medo te impedir e nem aqueles "e se?"

Meu intercâmbio me ensinou isso

"E se eu sentir muita saudade de casa?"

Se você não sentir tem algo errado. Sentir saudades é normal, na minha opinião é o sentimento que movimenta as pessoas. Se faz falta é porque importa. Sua família importa, seus amigos importam. Sim, no começo é assustador, você percebe o tamanho do mundo e o quão insignificante a gente é no meio de tanta gente, mas essa sensação passa. Você começa a conhecer pessoas e lugares que você nunca conheceria se não tivesse saído da sua zona do conforto. Nesse post aqui eu falei brevemente sobre o meu diário de viagem e que ele tinha recadinhos dos meus amigos e familiares e cara, foi isso que me manteve sã alguns dias. Escrever nesse diário nos dias ruins também ajudava, quando a saudade ficava maior que tudo, colocar os sentimentos no papel e até chorar um pouco aliviava. Não seja uma dessas pessoas que vai sofrer no facebook, ainda mais quando você ta em outro país, não traz nada de bom. Sua família e amigos ficam preocupados e outras pessoas ficam julgando que você invés de curtir ta sofrendo, vi situações assim acontecerem e não fez bem nenhum pra saudade de quem escreveu. Hoje eu olho pra trás e sabe do que eu sinto falta? Da minha vida lá, de não ter feito mais do que fiz, de não ter tirado mais fotos, sinto falta de como eu me sentia feliz, independente e livre.


"E se eu não me der bem com a família/colegas de casa?"

Algumas pessoas optam por morar em casa de família (tipo eu), outras vão morar em apartamentos com outros estudantes, mas pelo menos na minha escola você pelo menos passava um mês na casa de família. Se você não se deu bem com a família, não se sinta mal de procurar alguém (ou da sua escola ou que arrumou o seu programa) para mudar de casa. Ou se você não quiser sair da casa que você está, sinta-se livre para conversar com a família sobre o que te incomoda. Alguns dias eu tive dores de cabeça com a minha host family, mas quando eu precisava eles estavam lá pra mim, como no dia em que eu fiquei doente, ou quando não fui bem numa entrevista de emprego e até mesmo quando a saudade de casa era maior do que nunca. Você não será colocado numa família que não se encaixe com você, normalmente é preenchido um formulário onde perguntam sobre a sua rotina aqui, restrições alimentares, se prefere casa com ou sem crianças ou animais, tudo para tentarem arrumar a melhor opção possível para reduzir o choque de estar no meio de outra família. Vai que você e sua host family se completam e de quebra você ganha uma família em outro país para sempre ter contato? E perder isso pelo medo? Acho que não.

Eu e minhas amigas coreanas. I miss you, girls, so much! Love you all!
"E se eu não fizer amigos?"

Relaxa que sempre tem pessoas chegando na mesma data e assim como você elas estão nervosas e querendo fazer amigos. Pode ser que demore um pouquinho a ter um grupo maior de amigos, além do fato que a relação vai ser um pouco diferente das daqui, muitas vezes são pessoas de nações diferentes, culturas e tudo muito variado, mas nem por isso são amigos piores. Os amigos que eu fiz no meu intercâmbio moram pra sempre no meu coração, mesmo não falando tanto com eles eu tenho memórias de momentos únicos que só eles poderiam me dar. Se não fossem minhas lindas amigas coreanas eu jamais saberia o que pedir em um restaurante típico, talvez nem iria se não fossem elas, e esse foi um dia hilário e inesquecível. Esteja aberto a pessoas novas, não fique se prendendo a sua vida daqui, se dê o direito de viver. Meu pai vivia me dizendo pra esquecer um pouco do Brasil e me entregar ao Canadá. Nem sempre é fácil, mas se você não tentar nunca vai acontecer.


"E se eu não gostar do lugar?"

Pesquise, pesquise muito! Na era da internet isso é muito fácil. Antes de definir pesquise sobre a cidade, o país, se você tem dinheiro para sobreviver lá, vale até fazer aqueles testes de "qual a sua cidade". Não vá só porque alguém fala muito sobre um lugar. Muita gente fica curioso com Vancouver por minha causa e olha que essa nem foi a minha primeira opção, meu sonho era ir pra Londres! Mas fazendo as contas com meu pai ele disse que daria pra pagar ou três meses em Londres ou oito no Canadá. Eu fui fominha e quis passar oito meses. Na boa, não trocaria Vancouver por nada. Deixa o destino influenciar um pouco, você pode se surpreender e muito. E se você chegar no seu destino e não for como você esperava, converse com colegas, com nativos e quem mais tiver para descobrir programas diferentes, saia com as pessoas para lugares inesperados. Na minha escola tinha uma pessoa responsável sobre passeios pela cidade e às vezes eu sentava com a Jordan (a tal pessoa responsável por isso) e pegava várias dicas de lugares para visitar, restaurantes, comidas, tudo que ela tinha pra falar eu ia absorvendo! Participe de clubes! Na minha escola tinha o Photo Club onde a gente saia com um professor pela região próxima a escola para conhecer lugares e fotografar. Descobri lugares lindos que eu jamais acharia se não fosse esse tipo de coisa.


"Mas e a minha vida aqui?"

Tudo depende do tempo da sua viagem. Três meses é mole de aguentar, passa que nem sente. Seis meses já pesa mais um pouco, mas é só metade do ano. Nós já estamos no mês seis de 2015, parece que já se foi todo esse tempo desde o ano novo? Nenhum tempo é tão impossível assim. Mas é aquela coisa, tudo já tem que ser resolvido de antes, bem pensado. Seus compromissos daqui estão sobre controle, não estão? Então desapega um pouco. E qualquer coisa, volto aquele velho ponto: estamos na era da internet. Dá pra resolver qualquer problema à distância.


"E meu namoro?"

Sua viagem não surgiu de repente, ela foi planejada. Logo, você e seu namorado (ou namorada, marque sua opção por aqui) já conversaram sobre isso. Se decidiram continuar o namoro vai ter que ter compreensão, paciência e ciúmes sob controle. Caso você ai lendo seja a pessoa que fica no Brasil, não seja aquele chato que reclama que seu parceiro só fala das pessoas de lá ou da cidade em que ele está. PELO AMOR DE DEUS! A vida da pessoa está no outro país! É óbvio que tudo que ela tem pra falar se trata disso. Mostre interesse pelo que ela ta vivendo, não seja o mala que faz bico a cada vez que ela fala disso, e isso vale se você é amigo também, ta? To de olho em vocês. Mas dando pausa no esporro básico e voltando ao que interessa: conheço casais que ficaram bem à distância, outros que nem tanto. Lembrem-se que isso é temporário, é um investimento na vida de um de vocês. A pessoa que ficou pode ir tentar visitar o outro dependendo do tempo de viagem. O que também pode acontecer é vocês optarem por dar um tempo ou terminar antes da viagem acontecer. Se esse for o caso ou se o seu namoro acabar enquanto você tá no intercâmbio não passe o tempo todo sofrendo, ai você ta jogando dinheiro fora. Te dou o direito de chorar um ou dois dias, depois ocupa sua vida na viagem e se quiser ou precisar deixa pra sofrer quando voltar. E agora voltando a dar bronca no namorado que fica: se você terminar quando a pessoa estiver perto de voltar ou falar que ta se sentindo muito sozinho no Brasil, eu juro que eu quero te bater. Isso não se faz! Estive do lado de pessoas que tiveram esse término e é cruel. A pessoa ta em outro país! Não se faz esse tipo de coisa! E também nada de trair, né? Vamos ter respeito com as pessoas. Exceto se você e seu namorado tiverem concordado de manter uma relação aberta, mas ai é outra história.


"E meus amigos?"

Vou admitir, pra mim essa foi uma das dúvidas maiores. Vou explicar, eu ia ficar oito meses longe, em vida de faculdade esse é o tempo de dois períodos. Isso é muita coisa, mas pensando friamente, minhas preocupações eram mais com o momento em que eu voltasse. Eles ainda seriam tão meus amigos assim? Eu voltaria para a faculdade tendo que fazer novos amigos, de novo já que a minha turma estaria dois semestres à frente? E meus amigos de fora da faculdade? Poxa, eu já via eles menos do que antes e ainda passaria tanto tempo longe? Eu estava me sabotando sem perceber, mas depois de muito conversar com as pessoas e até refletir sozinha eu cheguei a conclusão que se um intercâmbio fosse me fazer perder amigos, eu não era tão importante assim para eles como eu imaginava. E isso é verdade, sim, eu voltei e alguns amigos se afastaram, pois eu só falava do meu intercâmbio, ou até que eu estava me achando melhor do que quem ficou (sério, eu ouvi essa de uma grande amiga na época), mas outros amigos ficaram mais amigos durante a viagem ou até quando voltei. Pessoas que eu não esperava faziam questão de falar comigo no Skype sempre que possível e outras marcavam de me ver várias vezes logo que eu voltei. Algumas pessoas se afastam da gente em diversos pontos das nossas vidas, mas outras aparecem e uns que você não levava tanto em consideração se mostram amigos maravilhosos e eles não ligam se você ta longe, eles se preocupam com você! E isso é um amigo de verdade. Se a pessoa não consegue ver você realizar um sonho, me desculpe, mas não é amigo. E na minha experiência, a volta não foi tão "traumática" como eu me preocupava. Sim, eu fiquei de fora de muitas histórias e piadas internas, mas eu também vivi as minhas e com o tempo eu já estava no meio das novas histórias com os meus amigos.


"E se eu quiser voltar antes?"

Okay, você foi, passou um tempo, relutou, tentou ver as coisas de maneira diferente, mas ainda assim quer voltar? Primeiro pensa a quanto tempo você ta ai? Se for por em torno de um mês, espera, as coisas podem melhorar. Alguns amigos meus saíram daqui em janeiro e ao chegar em Vancouver no inverno, frio com dias mega curtos ficaram assustados. O choque é grande e eles pensaram em voltar correndo, mas se acalmaram e ficaram. Acabaram ficando até o final. Controla a ansiedade se a vontade de voltar começar a bater. Sei que existem casos bem graves e esses são outro nível, mas se o seu caso é por algo pequeno, segura a onda, tenta fazer novos programas, novos amigos e vê se melhora. Se outros meses passarem e nada for solucionado, ai sim pode ser que esse tipo de vida não seja para você.

Saudades de casa todo mundo tem, sempre tem um dia que você quer jogar tudo pro alto e ir embora. Só que temos que ser sensatos e colocar a razão para falar mais alto que o emocional. E nunca, pra nada na sua vida, deixe o medo falar mais alto e te impedir de fazer algo que seja um sonho. Vai por mim, o arrependimento de não ter feito é um peso muito grande para carregar. E fazer um intercâmbio nunca vai ser um arrependimento, é algo bom, gigantesco e maravilhoso demais para gerar sentimentos ruins.

Não to dizendo que meu intercâmbio foi perfeito. Ele teve altos e baixos, uns bem baixos até. Mas eu to viva e aprendi muito mais do que só inglês. Hoje, com a experiência que tenho, algumas coisas seriam feitas bem diferentes. Mas se certas coisas não tivessem dado errado eu não saberia como fazê-las diferentes e nem poderia dar tantas dicas aqui para vocês, né?

Espero de coração que tenham gostado. Escrevi esse post com muito amor e qualquer dúvida, medo ou receio que tiverem podem deixar nos comentários ou até mesmo me mandar um e-mail que tentarei ajudar da melhor maneira possível.

x.o.x.o

segunda-feira, 13 de julho de 2015

O Diário Secreto de Lizzie Bennet (Bernie Su & Kate Rorick)

Oi gente, tudo bem?

Depois de um período de ausência eu decidi voltar e falando de algo que eu gosto: livros. Teremos uma mini maratona de resenhas para dar ideias de livros para vocês lerem nas férias e também para tentar comentar dos últimos livros que eu li. Além, é claro, daqueles que eu lerei nas minhas férias também e que virão parar aqui.

O primeiro é, como vocês podem ver no título, O Diário Secreto de Lizzie Bennet. Que para os que não sabem é adaptação da web série The Lizzie Bennet Diaries, que por sua vez também é uma adaptação do clássico Orgulho e Preconceito. Tem post aqui no blog falando dele, já viram?


Bem, como eu disse o livro é um adaptação da websérie, na verdade ele se passa junto, contando em mais detalhes os acontecimentos e todo o por trás e coisas que aconteceram mas que ficam escondidas dos vídeos pelo bem de outros personagens além da Lizzie.


Mas vamos explicar a história. A Lizzie é uma aluna de pós-graduação de Comunicação que decide lançar vídeos diários como projeto do curso. A ideia dela era só conversar com a câmera sob o que acontecia na sua vida, com a sua amiga Charlotte a ajudando nas edições. No entanto, o ano em que o projeto é feito é completamente fora do normal da vida dela. E ela conta tudo que acontece. No livro ela explica mais a questão do motivo dela falar de coisas tão pessoais, ao invés de omitir, como a maioria faria e esse é um ponto positivo.


Eu adoro a maneira como um livro do século XVII pode ter uma história adaptada para algo tão real e próximo dos nossos tempos. Adoraria ver isso acontecendo com outros clássicos, tanto da Jane Austen como de outros autores.


Por ser um diário, a gente não tem uma descrição física de muitos personagens, mas por sorte temos a série além de algumas fotos na capa, contra capa e orelha do livro que ilustram isso. Como essa acima com as irmãs Bennet e a Charlotte. Os personagens coadjuvantes são uns lindos e eu adoro vários deles, como o pai da Lizzie, a Lydia (no começo nem tanto), o Bing, a Gigi... E nem me deixe começar a falar do Darcy, eu amo o Darcy em todas as versões de Orgulho e Preconceito. Se eu não conseguir amá-lo, eu não vou gostar da adaptação.

Meu aniversário! E tem uma carta nele!
A diagramação do livro é muito bem feita, com pedaços do que seriam diálogos transcritos dos vídeos e cartas presos por fitas, bem como um diário normal. Além de desenhos e diagramas feitos pela própria Lizzie. Eu adoro esse tipo de cuidado com os livros e me divirto lendo diários (mesmo que eu nunca consiga manter um). O livro também vem com um marcador para cortar de uma das orelhas. To amando essa moda de ter marcador de página, mas eles podiam ser de destacar por que eu sou muito ruim com uma tesoura.


Devorei o livro durante o fim de semana e aproveitei que ele tava em promoção na livraria quando comprei na sexta. Então, fica a dica de leitura e série para vocês assistirem agora nas férias, ou a qualquer momento para quem não está de férias. Sempre dá pra ler um pouquinho por dia, ou antes de dormir ou no trajeto do ônibus, na fila do banco, qualquer momento cabe um livro. Se gostaram da resenha deixem nos comentários e se tiverem algum livro para me indicar é só falar!

domingo, 12 de julho de 2015

Filmes da Semana: A 100 Passos de um Sonho

Oi gente, tudo bem?

Estou com a ideia de a toda semana que eu assistir a algum filme vir resenhar nos domingos. O que acham?

A 100 Passos de um Sonho:


The 100 Foot Journey

O filme conta a história de Hassam Kadam, que desde pequeno aprendeu a cozinhar com sua mãe as comidas típicas da Índia. Até que depois de um incêndio que destruiu o restaurante da família e tirou a vida da sua mãe, Hassam, seu pai e seus irmãos conseguiram abrigo na Inglaterra. Mas depois de algum tempo acabam decidindo sair do país e tentar abrir um novo restaurante indiano em outro lugar da Europa. E por acaso acabam ficando em St. Antoin, uma cidadezinha muito fofa no sul da França. O pai de Hassam decide abrir seu restaurante indiano no país com mais orgulho de sua cozinha, e para juntar mais conflitos de frente para um restaurante clássico francês.
Madame Mallory, a dona do restaurante francês a 100 passos do indiano, não fica nada feliz com isso e uma guerra vai começar entre os donos dos restaurantes. Enquanto Hassam vai se apaixonando pela cozinha francesa, mas colocando seu toque indiano nos pratos.

The 100 Foot Journey

Esse é um daqueles filmes que te deixa com fome ao assistir e me faz querer sair cozinhando loucamente. É uma delícia de assistir num dia tranquilo e só ficar se encantando com os cenários e querendo provar cada um daqueles pratos. Depois de ver esse filme, fiquei com vontade de morar numa cidade com St. Antoin que parece ter vindo de algumas décadas atrás e cozinhar todos aquelas comidas francesas e indianas. Além de ficar querendo todos os vestidos da Marguerite, cada um mais lindo que o outro (o azul de bolinhas é o meu favorito).
Ah, e o filme tem ninguém mais ninguém menos do que Steven Spielberg e Oprah Winfrey como produtores, ta bom pra você?



Esse post já tava nos rascunhos só esperando pra ser postado. Mas nas próximas semanas eu estarei de férias e poderei resenhar mais.

x.o.x.o